segunda-feira, 30 de setembro de 2013

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Ajudar a crescer - I


Quando era mais pequeno, o Vicente comia muito bem a sopa (com qualquer coisa desde que passada) e não comia mais nada (sólido) exceto arroz, massa ou fruta.
 
De um dia para o outro, por volta dos 20 meses, deixou de querer sopa e passou a comer a comida mais sólida (prato principal) mesmo que nela estivessem tubérculos, hortaliças, legumes, leguminosas, carne, peixe ou ovos.
 
Como comia tão bem e de tudo um pouco, achámos que não valia a pena insistir com a sopa. No entanto, na última consulta com a pediatra foi-nos aconselhado que insistíssemos na sopa e não lhe dessemos mais nada em substituição...
 
Assim fizemos. Se o resultado no primeiro dia não foi mau - diria até que foi excelente - rapidamente se alterou e aquele tempo que era calmo e divertido transformou-se num pequeno inferno para todos, com bastante choro por parte dele e muita (mesmo muiiiita) ansiedade e frustração da nossa (minha) parte.
 
Eu leio e pesquiso bastante (secalhar mais do que devia) e encontro muitas opiniões iguais à da pediatra e poucas contrárias. Percebo que seja importante que o Vi saiba que quem impõe as regras somos nós e que lá por chorar ou fazer uma birra não quer dizer que "ganhe".
 
Mas, da mesma forma, encontro bastante informação sobre como deve ser a hora da refeição. De como é importante que seja calma, divertida e nunca um campo de batalha entre nós e ele.
 
Ora, depois disto, é suposto nós fazermos o quê?
Vale mais ele comer de facto a sopa ou a refeição ser sossegada e um momento de prazer?
 
Seja como for, a decisão será sempre nossa, por muito que leia, por muitas sugestões que receba e mesmo que todos os dias duvide se estou a fazer bem e se não devia fazer de outra forma...